domingo, 22 de maio de 2011

Querido diário

É estranho colocar em palavras o que sinto agora. Acho que a palavra é gratidão.

Hoje dediquei demasiada parte do meu dia a reler minhas postagens aqui. Experiência estranha mas gostosa.
O blog então me trouxe exatamente a sensação que eu esperava ao criá-lo: Reler anos depois e sentir as sensações, e me lembrar, e rir, e chorar. Analisei meus textos e percebi o quanto melhorei em algumas coisas, regredi em outras e me descobri em muitas.

Mas hoje já não sou mais eu a escritora romântica e amadora que criou esse blog.
Ah, continuo amadora. Só não me vejo mais aqui - e por alguma perspectiva isso há de ser positivo.

Tenho, sem dúvidas, mais sede em escrever hoje que ontem. alvez eu crie outro; talvez use um modelo de blog mais moderno já que a me sinto cada vez maior em um espaço constante.

Enfim, querido diário, ainda não sei o rumo do meu lego de palavras, mas agradeço enormemente por ter me ajudado a construir tantos bonecos e construções.

22/05/2011.

sexta-feira, 20 de maio de 2011

Porque ainda sinto cheiros, lembro de sorrisos que vinham de outro - mas que todos, inclusive eu, sabiam - que eram meus; tenho cenas inteiras na mente e uma vontade de outro que deveria ser só minha.
E que eu sinto as vezes, que vem só de mim.

Sei que o esforço pra lembrar é a vontade de esquecer; mas sei também, que não sei e duvido que vá aprender a te ver e não te querer.

Um dia isso há de passar. Eu só não quero deixar de sentir, e na verdade, nem de querer.